Ele trabalhou como escritor de comédia na década de 50, escrevendo piadas e roteiros para a televisão e para vários livros de peças curtas de humor.
No início de 1960, Allen começou a atuar como comediante de stand-up, enfatizando monólogos ao invés de piadas tradicionais.
Em grande parte dos seus filmes, os atores principais são turistas e estão na cidade a passeio. Se entregam totalmente a viagem, começam a mudar de personalidade e sentimentos escondidos ou os novos começam a aflorar.
Qual desses três é o melhor do Allen?
Beijos,
Baá Martinez
No início de 1960, Allen começou a atuar como comediante de stand-up, enfatizando monólogos ao invés de piadas tradicionais.
Em seus filmes, ele desenvolveu a personalidade de um intelectual, neurótico, nebbish, inquieto e inseguro, em que ele insiste ser bem diferente de sua personalidade na vida real.
Em seus filmes mais reconhecidos sempre são encenados em uma cidade ou em algum país diferente, o cenário escolhido pelo diretor é responsável por grande parte de algumas ações de seus personagens principais, onde o ritmo do país conta muito na história, o modo de pensar dos personagens e na intensidade e no ritmo do filme.
Analisei três filmes do diretor que mostram todos esses aspectos:
Meia noite em Paris, onde o romantico toma grande parte do filme, Allen adere ao realismo fantástico para discutir uma imagem de Paris que, amargamente, os americanos engoliram ao longo do século 20. Paris, a cidade que prestigia os mestres, um lugar onde artistas sem crédito nos EUA podem se refugiar para terem seus valores reconhecidos. Uma cidade-museu. Não deixa de ser irônico: o cineasta que não conseguia financiamento para rodar em Nova York e partiu para uma bem-sucedida turnê de filmes europeus, ao chegar em Paris, debate essa própria acolhida.
Com um choque nos cenários e no vestuário, Allen mergunha em uma Paris do século 20 com muito glamour e com imagens extremamentes ricas.
Gil, interpretado por Owen Wilson, muda da água para o vinho quando se entrega ao ritmo da cidade. Isso é visível em várias outras obras, personagens que mudam seu modo de pensar, ações, características e sentimentos escondidos que são revelados após o convivio com a cidade.
Em Vick Cristina Barcelona, também há o caso de envolvimento com a cidade.
Vicky (Rebecca Hall) é centrada, prática. Cristina (Scarlett Johansson) é o oposto: impulsiva, agitada. Cristina é a cara de Barcelona e se sente livre estando na cidade.
Quando Vicky realmente conhece Juan Antonio (Javier Bardem) conforme a história se desenrola ela toma algumas características de Cristina, sendo a cara de Barcelona.
A Barcelona de Allen é intensa, cheia de amor e loucuras. Na mesma intensidade do enredo do filme, se colocássemos a história se passando em algum outro lugar, não iria ter a mesma intensidade.
Já em Para Roma com Amor, Allen acredita nos acasos da vida.
Roma seria a cidade onde tudo acontece e nada é impossível, compramos essa ideia ao ver como a vida de todos os personagens muda radicalmente em qualquer acaso que aconteça com os personagens.
Analisei três filmes do diretor que mostram todos esses aspectos:
Meia noite em Paris, onde o romantico toma grande parte do filme, Allen adere ao realismo fantástico para discutir uma imagem de Paris que, amargamente, os americanos engoliram ao longo do século 20. Paris, a cidade que prestigia os mestres, um lugar onde artistas sem crédito nos EUA podem se refugiar para terem seus valores reconhecidos. Uma cidade-museu. Não deixa de ser irônico: o cineasta que não conseguia financiamento para rodar em Nova York e partiu para uma bem-sucedida turnê de filmes europeus, ao chegar em Paris, debate essa própria acolhida.
Com um choque nos cenários e no vestuário, Allen mergunha em uma Paris do século 20 com muito glamour e com imagens extremamentes ricas.
Gil, interpretado por Owen Wilson, muda da água para o vinho quando se entrega ao ritmo da cidade. Isso é visível em várias outras obras, personagens que mudam seu modo de pensar, ações, características e sentimentos escondidos que são revelados após o convivio com a cidade.
Em Vick Cristina Barcelona, também há o caso de envolvimento com a cidade.
Vicky (Rebecca Hall) é centrada, prática. Cristina (Scarlett Johansson) é o oposto: impulsiva, agitada. Cristina é a cara de Barcelona e se sente livre estando na cidade.
Quando Vicky realmente conhece Juan Antonio (Javier Bardem) conforme a história se desenrola ela toma algumas características de Cristina, sendo a cara de Barcelona.
A Barcelona de Allen é intensa, cheia de amor e loucuras. Na mesma intensidade do enredo do filme, se colocássemos a história se passando em algum outro lugar, não iria ter a mesma intensidade.
Já em Para Roma com Amor, Allen acredita nos acasos da vida.
Roma seria a cidade onde tudo acontece e nada é impossível, compramos essa ideia ao ver como a vida de todos os personagens muda radicalmente em qualquer acaso que aconteça com os personagens.
Em grande parte dos seus filmes, os atores principais são turistas e estão na cidade a passeio. Se entregam totalmente a viagem, começam a mudar de personalidade e sentimentos escondidos ou os novos começam a aflorar.
Qual desses três é o melhor do Allen?
Beijos,
Baá Martinez
Super curti seu post, achei muito legal mesmo. Adoro o filme "Meia Noite em Paris".
ResponderExcluirAmei seu blog, seu layout, tudo! Muito legal mesmo!
Beijos, Franciny www.montandolook.blogspot.com
Oi, Bárbara!
ResponderExcluirEu sou uma grande fã dos trabalhos do Woody! Realmente adorei a sua análise! Desses três filmes que você mencionou, sou mais propensa a dizer que Meia Noite em Paris é o meu preferido. Não sei se você chegou a assistir ao novo filme dele, Blue Jasmine. É também incrível. Esses dias fiz resenha sobre ele no meu blog, se quiser dar uma conferida!
Love, Nina.
http://ninaeuma.blogspot.com/